Wikipedia

Resultados da pesquisa

domingo, 17 de fevereiro de 2008

Porque a quaresma começa ao termino do carnaval?

Queridos irmãos e irmãs,escrevo abaixo o porque da duvida sobre o inicio da quaresma.O porque se inicia ddepois do carnaval,vejamos a explição que o Dom Moacir nos da:

O Carnaval, originariamente, era uma festa religiosa, significando "festa da carne", ou seja, o período prévio à Quaresma, com inicio na Quarta-Feira de Cinzas. Nesses dias os cristãos se fartavam de carne, uma vez que no decorrer dos quarenta dias seguintes iriam se abster de carne. Todo ano, a data do Carnaval é alterada. Mudam também as datas da Semana Santa, de Corpus Christi e de outras festividades litúrgicas. O calendário gregoriano é solar, enquanto o calendário litúrgico é lunar.
A Páscoa é a festa central da liturgia, tanto judaica quanto cristã. Páscoa significa passagem da opressão à libertação, da morte à vida plena. É sempre comemorada pelos judeus na primeira lua cheia do mês de Nisan. Para evitar confusão com a festa judaica de mesmo nome, a Igreja adotou o domingo seguinte ao da Páscoa judaica como o da celebração da ressurreição de Jesus. “Para nós que vivemos no hemisfério Sul, o domingo de Páscoa é, portanto, aquele que se segue à primeira lua cheia do outono. O domingo de Carnaval é sempre o sétimo antes da Páscoa cristã. A quinta-feira de Corpus Christi é sempre a primeira depois do domingo da Santíssima Trindade, comemorado 57 dias depois da Páscoa. Assim, o domingo da Páscoa é a data de referência das demais festas litúrgicas chamadas móveis, pois há as que não se alteram, como o Natal, comemorado invariavelmente no dia 25 de dezembro...”(F.Beto).
A Quaresma, que começa na Quarta-feira de Cinzas, é um tempo forte de conversão, de graça e salvação. No Brasil, a dimensão comunitária da Quaresma é vivenciada e assumida pela Campanha da Fraternidade. Através do Tema: “Fraternidade e defesa da vida” e do lema: “Escolhe, pois, a vida” (Dt 30, 19), a CF 2008 expressa a sua preocupação com a vida humana, ameaçada nos dias de hoje desde o seu início por causa do aborto, até a sua consumação por causa da eutanásia, e busca, através do método VER, JULGAR e AGIR, olhar a realidade de hoje, iluminar esta realidade mostrando o Deus Vivo que nos dá a vida e as decorrências éticas desta verdade para propor caminhos de conversão e de transformação da sociedade para que a pessoa humana seja sempre valorizada em sua plenitude, conforme a sua natureza e a vontade de Deus, e a vida seja um dos principais fundamentos da hierarquia de valores que marca o nosso existir e determina o nosso agir.
O Concílio Vaticano II já condenava como infame tudo quanto se opõe à vida,.. toda a espécie de homicídio, genocídio, aborto, eutanásia e suicídio voluntário; tudo o que viola a integridade da pessoa humana, como as mutilações, os tormentos corporais e mentais e as tentativas para violentar as próprias consciências; tudo quanto ofende a dignidade da pessoa humana, como as condições de vida infra-humanas, as prisões arbitrárias, as deportações, a escravidão, a prostituição, o comércio de mulheres e jovens; e também as condições degradantes de trabalho; em que os operários são tratados como meros instrumentos de lucro e não como pessoas livres e responsáveis. Todas estas coisas e outras semelhantes são infames; ao mesmo tempo em que corrompem a civilização humana, desonram mais aqueles que assim procedem, do que os que padecem injustamente; e ofendem gravemente a honra devida ao Criador.
O papa João Paulo II, trinta anos depois, na encíclica Evangelium vitae, constatou que as ameaças à vida pareciam estar aumentando. Com o avanço da mentalidade individualista e utilitarista, e com o desenvolvimento da ciência e da técnica, novas ameaças, como o aborto e a eutanásia, passaram não só a ser praticadas, mas vão deixando de ser consideradas ilícitas, sendo até mesmo amparadas pelo Estado. O resultado de tudo isto é dramático: se é muitíssimo grave e preocupante o fenômeno da eliminação de tantas vidas humanas nascentes ou encaminhadas para o seu ocaso, não o é menos o fato de à própria consciência, ofuscada por tão vastos condicionamentos, lhe custar cada vez mais a perceber a distinção entre o bem e o mal, precisamente naquilo que toca o fundamental valor da vida humana.
Ainda que todas as ameaças à vida devam ser permanentemente combatidas, a expressão “defesa da vida” vem sendo utilizada para designar a luta contra essas ameaças específicas, que parecem turvar a própria percepção do valor da vida humana, do bem e do mal, do certo e do errado. Não enfrentá-las implicaria em perder a capacidade de reconhecer aqueles valores fundamentais que nos movem na luta contra todas as demais formas de agressão à vida e à pessoa humana, tais como as decorrentes da pobreza, da violência, da guerra, etc.
Somos chamados a escolher entre caminhos que conduzem à vida ou caminhos que conduzem à morte. Caminhos de morte são os que levam a dilapidar os bens que recebemos de Deus através daqueles que nos precederam na fé. São caminhos que traçam uma cultura sem Deus e sem seus mandamentos ou inclusive contra Deus, animada pelos ídolos do poder, da riqueza e do prazer efêmero, a qual termina sendo uma cultura contra o ser humano e contra o bem dos povos latino-americanos. Os caminhos de vida verdadeira e plena para todos, caminhos de vida eterna, são aqueles abertos pela fé que conduzem à plenitude de vida que Cristo nos trouxe: com esta vida divina, também se desenvolve em plenitude a existência humana, em sua dimensão pessoal, familiar, social e cultural. Essa é a vida que Deus nos participa por seu amor gratuito, porque é o amor que dá a vida. Estes caminhos frutificam nos dons de verdade e de amor que nos foram dados em Cristo, na comunhão dos discípulos e missionários do Senhor, para que sejamos um continente no qual a fé, a esperança e o amor renovem a vida das pessoas e transformem as culturas dos povos .
Mas por que será que muitas vezes escolhemos o caminho da morte? Em primeiro lugar, porque não nos abrimos integralmente para a realidade. Reduzimos o real apenas a seus aspectos mais imediatos, que podem ser explicados pela ciência e dominados pela técnica. Eliminamos a pergunta sobre o sentido das coisas e dos acontecimentos, deixando sem resposta as perguntas sobre o amar e o sofrer, o bem e o mal. Passamos a acreditar que a ciência e a técnica podem solucionar os problemas, sem a necessidade do compromisso ético. Essa limitação de nossa razão nos impede de compreender o que é verdadeiramente o amor. Nós o reduzimos à simples realização de nosso desejo de posse do outro, sem perceber que a realização plena do amor acontece quando nos doamos ao outro, como nos lembra Bento XVI na encíclica Deus caritas est.
A vida nova de Jesus Cristo atinge o ser humano por inteiro e desenvolve em plenitude a existência humana em sua dimensão pessoal, familiar, social e cultural. Para isso, faz falta entrar em um processo de mudança que transfigure os vários aspectos da própria vida. O encontro com Cristo é o ponto de partida para reconhecer plenamente a sacralidade da vida e a dignidade da pessoa humana, mas esse reconhecimento não é exclusivo às pessoas de fé. Todo ser humano traz, em seu coração, o desejo de ter essa sacralidade e essa dignidade reconhecidas. Assim, com esperança e alegria renovadas, nos lançamos mais uma vez à defesa da vida, cientes que essa é uma luta pessoal e social contra uma cultura de morte que se infiltra no coração das pessoas e contra as estruturas injustas que objetivamente trazem a morte a nós brasileiros e a nossos irmãos latino-americanos.

VALENDO IRMÃOS A REFLEXÃO DESTE TEXTO,PARA TAMBEM NÓS PASSARMOS ADIANTE ESTE ENSINAMENTO QUE MILHARES DE CRISTÃOS NAO SABEM.
ABRAÇOS E FIQUEM NA PAZ DE JESUS!

segunda-feira, 4 de fevereiro de 2008

SOBRE A INTERCESSÃO DOS SANTOS

TEXTO POR:PROFESSOR FELIPE


Algumas pessoas perguntam se a intercessão dos santos é uma realidade.
A Igreja sempre acreditou que as pessoas, que morreram perfeitamente santas, imediatamente vão para o céu; isto é, para a comunhão com Deus. Nos primórdios do Cristianismo, os cristãos já celebravam Santas Missas sobre túmulos de mártires, suplicando-lhes a intercessão.
Mesmo no Antigo Testamento, já encontramos uma base bíblica com referência à intercessão dos que já estão na glória de Deus. Isso está no segundo livro de Macabeus. O povo judeu estava em guerra contra os gentios na época em que era liderado por Judas Macabeus. Para levantar o ânimo dos guerreiros, Judas contou-lhes a visão que teve, na qual Onias, sacerdote já falecido e Jeremias, intercediam por eles:
"Narrou-lhes ainda uma visão digna de fé uma espécie de visão que os cumulou de alegria. Eis o que vira: Onias, que foi sumo sacerdote, homem nobre e bom, modesto em seu aspecto, de caráter ameno, distinto em sua linguagem e exercitado desde menino na prática de todas as virtudes, com as mãos levantadas, orava por todo o povo judeu.
Em seguida havia aparecido do mesmo modo um homem com os cabelos todos brancos, de aparência muito venerável, e nimbado por uma admirável e magnífica majestade. Então, tomando a palavra, disse-lhe Onias: Eis o amigo de seus irmãos, aquele que reza muito pelo povo e pela cidade santa, Jeremias, o profeta de Deus. E Jeremias, estendendo a mão, entregou a Judas uma espada de ouro, e, ao dar-lhe, disse: Toma esta santa espada que Deus te concede e com a qual esmagarás os inimigos." (2Mac 15, 11-15)
O Catecismo da Igreja Católica nos ensina no §956:
"Pelo fato de os habitantes do Céu estarem unidos mais intimamente com Cristo, consolidam com mais firmeza na santidade toda a Igreja. Eles não deixam de interceder por nós junto ao Pai, apresentando os méritos que alcançaram na terra pelo único mediador de Deus e dos homens, Cristo Jesus. Por seguinte, pela fraterna solicitude deles, a nossa fraqueza recebe o mais valioso auxílio" (LG 49).
São Domingos de Gusmão, moribundo, afirma a seus irmãos:
"Não choreis! Ser-vos-ei mais útil após a minha morte e ajudar-vos-ei mais eficazmente do que durante a minha vida".
E Santa Teresinha do Menino Jesus também confirma isso antes de morrer, dizendo: "Passarei meu céu fazendo bem na terra".
A Tradição da Igreja está repleta de confirmações sobre a intercessão dos santos. Vejamos o que afirmam outros importantes santos.
São Jerônimo (340-420), doutor da Igreja, declara:
"Se os Apóstolos e mártires, enquanto estavam em sua carne mortal, e ainda necessitados de cuidar de si, ainda podiam orar pelos outros, muito mais agora que já receberam a coroa de suas vitórias e triunfos. Moisés, um só homem, alcançou de Deus o perdão para 600 mil homens armados; e Estevão, para seus perseguidores. Serão menos poderosos agora que reinam com Cristo? São Paulo diz que com suas orações salvara a vida de 276 homens, que seguiam com ele no navio [naufrágio na ilha de Malta]. E depois de sua morte, cessará sua boca e não pronunciará uma só palavra em favor daqueles que no mundo, por seu intermédio, creram no Evangelho?" (Adv. Vigil. 6)
Santo Hilário de Poitiers (310-367), bispo e doutor da Igreja, garantia que:
"Aos que fizeram tudo o que tiveram ao seu alcance para permanecer fiéis, não lhes faltará, nem a guarda dos anjos nem a proteção dos santos".
São Cirilo de Jerusalém (315-386), bispo de Jerusalém e doutor da Igreja, também afirmava que:
"Comemoramos os que adormeceram no Senhor antes de nós: Patriarcas, profetas, Apóstolos e mártires; para que Deus, por sua intercessão e orações, se digne receber as nossas".
O Concílio de Trento (1545-1563) em sua 25ª Sessão, confirmou que:
"Os santos que reinam agora com Cristo, oram a Deus pelos homens. É bom e proveitoso invocá-los suplicantemente e recorrer às suas orações e intercessões, para que vos obtenham benefícios de Deus, por NSJC, único Redentor e Salvador nosso. São ímpios os que negam que se devam invocar os santos que já gozam da eterna felicidade no céu. Os que afirmam que eles não oram pelos homens, os que declaram que lhes pedir por cada um de nós em particular é idolatria, repugna à palavra de Deus e se opõe à honra de Jesus Cristo, único Mediador entre Deus e os homens (1 Tm 2,5)".
Por tudo isso é que a Igreja ensina que devemos suplicar a intervenção dos santos. Essa, e especialmente a de Nossa Senhora, que é a mais poderosa de todas as intercessoras, não substitui a mediação única de Cristo; ao contrário, a reforça. Pois, sem a mediação única e indispensável de Cristo nenhuma outra intercessão teria valor, já que todas são feitas através de Jesus Cristo. Por isso, a Igreja não teme invocar os santos e suas preces por nós diante de Deus.
É por isso também que a Igreja recomenda que os pais coloquem nomes de santos em seus filhos, a fim de que tenham desde pequenos um patrono no céu.

OBS: CAROS IRMAOS REFLITAM SOBRE ISSO,NAO TENHAM MEDO DE FAZE-LO,POIS COMO JA ESCREVI A IGREJA DE CRISTO E A CATOLICA E NAO SE PREOCUPEM COM OS IRMAOS NAO CATOLICOS ELES DEFAMAM NOSSA FÉ,SEDE FORTES.
PAZ DO SENHOR ESTEJA CONVOSCO