Wikipedia

Resultados da pesquisa

quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

Quarto Domingo do Advento

Caros amigos passamos o quarto domingo e finalmente vem a celebraçao do natal,tivemos quatro semanas nas quais de domingo a domingo vamos nos preparando para a vinda do Senhor. A primeira das semanas do Advento está centralizada na vinda do Senhor ao final dos tempos. A liturgia nos convida a estar em vela, mantendo uma especial atitude de conversão. A segunda semana nos convida, por meio do Batista a “preparar os caminhos do Senhor”; isso é, a manter uma atitude de permanente conversão. Jesus segue chamando-nos, pois a conversão é um caminho que se percorre durante toda a vida. A terceira semana preanuncia já a alegria messiânica, pois já está cada vez mais próximo o dia da vinda do Senhor. Finalmente, a quarta semana nos fala do advento do Filho de Deus ao mundo. Maria é figura central, e sua espera é modelo e estímulo da nossa espera.
O anúncio do nascimento de Jesus feito a José e a Maria. As leituras bíblicas e a prédica, dirigem seu olhar à disposição da Virgem Maria, diante do anúncio do nascimento do Filho dela e nos convidam a “aprender de Maria e aceitar a Cristo que é a Luz do Mundo”. Como já está tão próximo o Natal, nos reconciliamos com Deus e com nossos irmãos; agora nos resta somente esperar a grande festa. Como família devemos viver a harmonia, a fraternidade e a alegria que esta próxima celebração representa. Todos os preparativos para a festa deverão viver-se neste ambiente, com o firme propósito de aceitar a Jesus nos corações, as famílias e as comunidades. Acenderemos a quarta vela da Coroa do Advento, nos fazendo lembrar que a luz esta chegando ao mundo, a luz, o CRISTO SENHOR!
Voltemo-nos para nossos coraçoes e reflitamos sobre a verdadeira luz, como levar essa luz as naçoes, e claro viver numa forma justa,correta e ser caridoso.
A humilia è pelo padre Amaro:

1ª LEITURA: MIQUEIAS 5,1-4: 1. "Tu, Belém de Éfrata, pequenina entre os mil povoados de Judá, de ti há de sair Aquele que dominará em Israel; sua origem vem de tempos remotos, desde os dias da eternidade.
SALMO RESPONSORIAL 79 (80)R.: Iluminai a vossa face sobre nós,convertei-nos para que sejamos salvos.
2ª LEITURA: HEBREUS 10,5-10: 5. ao entrar no mundo, Cristo afirma: "Tu não quiseste vítima nem oferenda, mas formaste-me um corpo.
EVANGELHO: LUCAS 1,39-45: 42. Com um grande grito, exclamou: "Bendita és tu entre as mulheres e bendito é o fruto do teu ventre!43. Como posso merecer que a mãe do meu Senhor me venha visitar?


Uma viagem a toda a pressa! Maria corre pelos caminhos do amor, porque o Espírito de Deus lhe deu um coração largo (Sal.118,32). O mesmo Espírito estimula Maria a "levantar-se" e a partir sem hesitações (cf. Lc. 1, 39), para servir de ajuda à idosa parente. O Menino – é verdade - ainda não lhe nasceu!
Mas é o único presente, que Maria leva, bem escondido, no seu seio. E esse mesmo presente torná-la-á bem presente junto da prima Isabel.
2. É o próprio Jesus quem "dá força" a Maria, infundindo-lhe o desejo generoso de ir ao encontro da prima, dando-lhe disponibilidade total. Maria manifesta, neste gesto, não se fechar sobre si mesma, mas ser capaz de dar toda a prioridade a Isabel, estando ao seu serviço, em inteira disponibilidade, num, amor concreto. É Jesus, a partir de dentro, que ajuda Maria a superar tudo e a deixar-se guiar, pela fé que actua através da caridade (cf. Gal. 5, 6). É Jesus,
por isso, o protagonista escondido deste encontro.
3. Quando chega à casa de Isabel, acontece algo que nenhum pintor jamais poderá representar, com a beleza e a profundidade da sua realização. A luz interior do Espírito Santo envolve as suas pessoas.
E, por isso, naquela visita, não há tempo algum para a conversa fiada, para as palavras inúteis e de circunstância. Uma saudação de paz, um silêncio longo e cúmplice na confidência entre duas mulheres grávidas. Sobra o tempo, para contar e partilhar os sentimentos mais profundos, os acontecimentos mais marcantes e as maravilhas mais surpreendentes de Deus na vida de cada uma!
4. Às portas do Natal, talvez vivamos ainda na pressa de algumas prendas a comprar e na pressão de algumas visitas a fazer ou a receber. À luz desta cena da Visitação, permitam-me algumas recomendações, para esta viagem ou visita de Natal:
a) Neste Natal ofereça, como presente, o Menino Jesus; torne-o presente aos outros. Leve, a toda a pressa, aos que mais precisam, o anúncio da sua presença, na sua vida de todos os dias!
b) Neste Natal, faça parte dos presentes! Cuide por estar presente e fazer da sua presença humilde o presente escondido, que guarda no coração!
c) Neste Natal, faça das visitas uma oportunidade para a partilha interior do mistério da vida, com as suas angústias e surpresas. Procure ou ofereçase como interlocutor de confidências essenciais.
Não raro, vivemos sós, no meio de multidões, sem termos tempo para ouvir, nem gente para nos
escutar e compreender. Não raro falamos de coisas fúteis e o nosso encontro degenera em maior vazio.
Que a curiosidade e a saudade não degenerem em conversa fiada de feira de novidades. Falemos de coisas bem melhores!
d) Neste Natal, dê prioridade à alegria de Deus, que lhe fala ao coração e deixe ressoar, por onde passa, o eco da Sua voz. Que o Menino Jesus lhe provoque um salto ou um verdadeiro sobressalto de alegria, na vida da sua fé!
5. Maria, Mãe de Jesus, dá-nos a tua fé activa, a tua esperança alegre, o teu amor concreto, para fazer deste Natal, mais do que uma quadra sentimental, a festa do teu Filho, o Menino Deus, que a todos nos foi dado, para ser recebido!

FIQUEM COM DEUS

segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

Terceiro domingo do Advento

Caros irmaos novamente venho postar sobre o Advento, mometo que antecede o natal, nao que seja um momento exclusivo de reflexao, mas que no advento possamos aprender a sempre refletir sobre o amor.
Somente nesta època do ano que parece que os coracoes se amolecem, que a vontade de ajudar alguèm desperta em seu intimo, mas lutemos para que nao somente nesta època e sim o ano todo,a vida toda, possamos ajudar e dizer sempre, EU TE AMO.
O terceiro Domingo do Advento, também chamado Domingo da Alegria, nos inspira felicidade pela proximidade do Natal. É com este espírito que se acende a terceira vela da coroa do Advento.
Na primeira leitura temos Sofonias 3, 14-18 "Naquele dia, se dirá a Jerusalém: “Não temas, Sião, não te deixes levar pelo desânimo"
Salmo: Is 12 "Exultai cantando alegres, habitantes de Sião,/ porque é grande em vosso meio o Deus Santo de Israel"
2ª Leitura: Filipenses 4, 4-7 "Alegrai-vos sempre no Senhor; eu repito, alegrai-vos."
Evangelho: Lc 3,10-18 “Eu vos batizo com água, mas virá aquele que é mais forte do que eu. Eu não sou digno de desamarrar a correia de suas sandálias. Ele vos batizará no Espírito Santo e no fogo. 17Ele virá com a pá na mão: vai limpar sua eira e recolher o trigo no celeiro; mas a palha ele a queimará no fogo que não se apaga”.

Reflitemos juntos com padre Amaro nesta humilia:

1. À medida que o Natal se aproxima, sobrevém, por aí, uma autêntica “maré de
bondade” que a todos arrasta no estremeção da alegria, enternecendo os
corações, mesmo os mais frios e secos! A bondade parece e aparece-nos, como
um fruto natural, da época natalícia. Mas, talvez São Paulo nos queira desafiar a
uma bondade, menos embalada ou menos embrulhada, a uma bondade que não
se reduza a um gesto de momento, a favor de alguns, mas se torne uma atitude
constante, conhecida de todos. De que bondade nos falará, em rigor, o Apóstolo?
2. Aquilo que entendemos por "bondade" pode tornar-se mais claro, se
pensarmos no célebre encontro de Jesus com o jovem rico. Este homem dirigiu-se
a Jesus, chamando-lhe "Bom Mestre" e recebeu a resposta surpreendente de
Jesus: "Por que me chamas bom? Ninguém é bom, senão só Deus" (Mc. 10, 17).
Bom, em sentido pleno, é somente Deus. Ele é o Bem, o Bom por excelência, a
fonte de toda a bondade, presente nas suas criaturas. No final de cada dia da
Criação – dizem os inícios da Escritura - Deus viu, uma a uma, cada uma das
criaturas, e “viu que era bom”! Mas, depois de ter criado o homem e a mulher, à
sua imagem e semelhança, Deus viu que era “muito bom”. Com o pecado, viria
toda a espécie de desordem e a bondade humana ficaria afectada, por desejos
enganadores, capazes de a destruir.
3. Jesus garante-nos, portanto, que só Deus é bom! São Paulo dirá, mais tarde,
que em Jesus se “manifestou a bondade de Deus” (Tit.3,4)! Então, cada um de nós,
não é bom, por si mesmo. O Homem só é bom, por união e participação na
bondade de Deus! Cada pessoa, criada à imagem e semelhança de Deus, é um
reflexo vivo da bondade de Deus, mas só adquire, conserva e aprende a bondade
ao longo da vida, através de uma profunda orientação interior, para Deus. E, com
efeito, de quem se poderia aprender a verdadeira bondade, senão de Jesus, o
Filho de Deus, que nos amou até ao fim (Jo. 13, 1)? A bondade em pessoa é Jesus
Cristo! Nós tornamo-nos bons, mediante uma relação viva com Jesus Cristo. Só se
a nossa vida se desenvolver no diálogo com Ele, somente se o seu ser, as suas
características (de bondade e mansidão), penetrarem em nós, e nos plasmarem
por dentro, é que poderemos tornar-nos verdadeiramente bons. Quem julga, para
si, ser bom, só por si, já deixou há muito de ser bom, para os outros!
4. Deixemos, antes, o nosso coração abrir-se à bondade de Deus. Tal significa
acolher Deus, vê-lO em todas as coisas e em todos os acontecimentos, mesmo lá,
onde a maioria só vê a sua ausência. Vendo a beleza das criaturas e admirando a
bondade de Deus, reflectida em todas elas, é impossível não crer na bondade de
Deus e não fazer a experiência da sua presença salvadora e consoladora! Disse o
Papa: «Não obstante as incompreensões e confusões do mundo que nos circunda,
nós acreditamos na bondade de Deus e no seu amor para com os seres humanos»
(cf. DCE 38)!
5. Queridos irmãos e irmãs: Surge-nos, finalmente, e também a nós, a pergunta
dos interlocutores de João Baptista: “Que havemos nós de fazer” para manifestar,
a todos, na nossa vida, a bondade de Deus? Não hesito ler-vos “dez
mandamentos”, que o «bom» Papa João XXIIII, deixou escritos no seu Diário.
Escolham apenas um, como programa para esta semana, a começar precisamente,
no dia de hoje e encontrareis o caminho da bondade de Deus:

1-Hoje, precisamente hoje, procurarei viver o presente, sem querer resolver
todos os problemas da minha vida, inteiramente e de uma só vez!
2-Hoje, precisamente hoje, terei o máximo cuidado pelo meu aspecto: vestirei
com sobriedade; não levantarei a voz; serei gentil nos modos; a ninguém criticarei;
não pretenderei melhorar ou disciplinar alguém, a não ser a mim mesmo!
3-Hoje, precisamente hoje, serei feliz, na certeza de que fui criado para ser feliz
não só no outro mundo, mas também neste!
4-Hoje precisamente hoje, adaptar-me-ei às circunstâncias, sem pretender que as
circunstâncias se adaptem aos meus desejos.
5-Hoje, precisamente hoje, dedicarei dez minutos do meu tempo a uma boa
leitura, lembrando que assim como o alimento é necessário para a vida do corpo,
também a boa leitura é necessária para a vida da alma!
6-Hoje, precisamente hoje, realizarei uma boa acção e não o direi a ninguém.
7-Hoje, precisamente hoje, farei algo que não gosto de fazer, e se me sentir
ofendido nos meus sentimentos, farei de modo que ninguém o perceba.
8-Hoje, precisamente hoje, organizarei um programa: talvez não o siga
exactamente, mas organizá-lo-ei. E tomarei cuidado com dois defeitos: a pressa e
a indecisão.
9-Hoje, precisamente hoje, acreditarei firmemente, não obstante as aparências,
que a boa providência de Deus se ocupa de mim, como de mais ninguém no
mundo.
10-Hoje, precisamente hoje, não temerei. De modo particular, não terei medo de
desfrutar do que é belo e de acreditar na bondade!

Seja também para nós este único propósito: "Quero ser bom, hoje, sempre, com
todos".

Se nòs todos seguissemos essa linha de fè, nessa linhagem pura do amor, com certeza teriamos um mundo mais irmao, como canta padre Zezinho "TUDO SERIA BEM MELHOR SE O NATAL NAO FOSSE APENAS UM DIA,SE AS MAES FOSSEM MARIA E OS PAIS FOSSEM JOSE E OS FILHOS PARECESSEM COM JESUS DE NAZARE"

FIQUEM COM DEUS

segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

Segundo domingo do advento

Irmaos, no segundo domingo, temos o evangelho,«Uma voz clama no deserto:
‘Preparai o caminho do Senhor,
endireitai as suas veredas.» (Lc 3, 4)
I LEITURA – Bar 5, 1-9 a promessa da libertação
SALMO – 125 (126), 1-2ab. 2cd-3. 4-5. 6 (R.3)
Grandes maravilhas fez por nós o Senhor: por isso exultamos de alegria.
Ou este: O Senhor fez maravilhas em favor do seu povo.
II LEITURA – Filip 1, 4-6. 8-11
"Peço que a vossa caridade cresça cada vez mais em ciência e discernimento".
EVANGELHO – Lc 3, 1-6
O início da missão de João Baptista
Acendamos a segunda vela da coroa de Advento.
E, na parte inferior da estrela, coloquemos na base da santidade, a palavra da
justiça.
Nesta humilia Padre Amaro nos convida regarmos nossos coraçoes, para que o deserto dentro dele se fertilize e começe a dar frutos com uma nova vida, uma nova terra:


Partimos, desde o início, da santidade, como programa de sempre, e esperamos, para o dia de Cristo, “os frutos de justiça” na sua plenitude! Pois tão pobres e tão podres, tão magros e tão amargos, têm sido, entre nós, alguns dos frutos da justiça humana, daquela justiça legal, que tem por ofício fazer respeitar a lei e amoral dos homens.
O descrédito da justiça é, talvez, o mais corrosivo e perigoso vírus da saúde moral e social de um povo. Por isso, quanto mais vemos falhar a justiça humana, tanto mais desperta, por aí, ora o desejo imediato de a aplicar pelas próprias mãos, ora a expectativa futura de um julgamento divino, reparador de todas as injustiças!
Esperamo-lo, de facto, no “dia de Cristo”, dia do julgamento final e da nossa justificação!
Mas de que justiça, afinal, estaremos nós ainda falar, quando falamos assim da justiça final de Deus?! Todos conheceremos a definição clássica da justiça humana: “ela é a virtude moral que consiste na constante e firme vontade de dar, a Deus e ao próximo, o que lhes é devido”.
Mas, é bem verdade que a Bíblia alarga o conceito de justiça. A «justiça de Deus», refere-se, em primeiro lugar, àquela qualidade, pela qual Deus é fiel à sua aliança.
Ele “faz jus” à Sua palavra de amor! Na sua justiça, Deus respeita os nossos direitos e restabelece o direito daqueles que são os seus aliados; está do lado dos pobres e oprimidos, é mesmo o seu advogado de defesa. Enquanto a justiça humana ensina a respeitar os direitos dos outros e a restituir os direitos lesados, a justiça divina, que vem de Deus e que Deus infunde nos nossos
corações, é mais ampla: julga com misericórdia.
E, por isso, não apenas repara o mal feito, mas cura a ferida da própria ofensa. Na medida em que perdoa o pecado, Deus justifica o pecador e torna-o assim mais justo. Por isso, toda a
justiça, separada do amor misericordioso, torna-se fria e cruel. Portanto, a justiça de Deus, chama-se, em rigor, “misericórdia”. «Se a vossa justiça não superar a dos doutores da Lei e dos fariseus, não entrareis no Reino dos Céus»(Mt.5,20), disse Jesus.

São Paulo pedia a Deus, que nos concedesse, por meio de Seu Filho, “a plenitude dos frutos da justiça”! Por outras palavras, ele espera, para o dia do Senhor, aqueles frutos, pelos quais a salvação, que vem de Deus, por meio de Cristo, possa atingir e transformar as nossas relações pessoais.
Diríamos então que a plenitude dos frutos de justiça se exprime no amor, no perdão e na paz! Porquê?
No amor, porque a justiça é dar a cada um o que é devido, e «quem ama o seu próximo, cumpre toda a Lei» e nós não devemos mais nada a ninguém que o amor de uns para com os outros» (cf. Rom.13,8). Por outro lado, a justiça precisa de frutificar em perdão, pois só ele é capaz de curar feridas que ainda sangram nos corações, e restabelecer profundamente relações humanas ainda tão perturbadas, até chegar àquela Paz, sem vencedor, nem vencidos.
Nesta 2ª semana de Advento, disponhamo-nos então à obra da justiça. Trata-se de dar a cada um o que é devido: não só o pão de que se alimenta, o seu salário, a assistência humanitária, mas também o perdão, aquele amor feito de correcção fraterna e de consolação, aquela atenção paciente e delicada, numa presença discreta e amável! Aproveitemos também (na quarta-feira) a celebração do Sacramento da Reconciliação, para restabelecer as nossas relações com Deus e com os irmãos, e assim deixarmos frutificar, no deserto dos nossos corações, os frutos mais excelentes do perdão e da paz!

Advento,primeiro domingo

Caros irmaos, venho escrever as humilias dos tempos do advento, começando pelo primeiro domingo.
Neste tempo se ascende as velas da coroa:
Acendamos a primeira vela da coroa de advento, para que a luz da santidade de Deus, possa iluminar de fé, de esperança e amor, os nossos corações!
Neste 1º Domingo do Tempo do Advento, a Palavra de Deus apresenta-nos uma primeira abordagem à “vinda” do Senhor.
Na primeira leitura,Jer 33,14-16, pela boca do profeta Jeremias, o Deus da aliança anuncia que é fiel às suas promessas e vai enviar ao seu Povo um “rebento” da família de David. A sua missão será concretizar esse mundo sonhado de justiça e de paz: fecundidade, bem-estar, vida em abundância, serão os frutos da acção do Messias.
SALMO RESPONSORIAL – Salmo 24 (25):Para Vós, Senhor, elevo a minha alma.
A segunda leitura,1 Tes 3,12-4,2, convida-nos a não nos instalarmos na mediocridade e no comodismo, mas a esperar numa atitude activa a vinda do Senhor. É fundamental, nessa atitude, a vivência do amor: é ele o centro do nosso testemunho pessoal, comunitário, eclesial.
O Evangelho, Lc 21,25-28.34-36 apresenta-nos Jesus, o Messias filho de David, a anunciar a todos os que se sentem prisioneiros: “alegrai-vos, a vossa libertação está próxima. O mundo velho a que estais presos vai cair e, em seu lugar, vai nascer um mundo novo, onde conhecereis a liberdade e a vida em plenitude. Estai atentos, a fim de acolherdes o Filho do Homem que vos traz o projecto desse mundo novo”. É preciso, no entanto, reconhecê-l’O, saber identificar os seus apelos e ter a coragem de construir, com Ele, a justiça e a paz.
Esta humilia feita pelo Pe Amaro Gonçalo, ele nos explica como devemos nos comportar e agir nao somente na època do natal, no advento,mas todos os dias de nossas, JESUS nao quer que sejamos caridosos e amemos os nossos irmaos so nesta època,por isso convidos a todos que leiam sem preguiça as palavras do Padre Amaro:


No início deste advento, eis-nos perante a necessidade e a urgência de um “electrocardiograma” espiritual! O Apóstolo Paulo temia pela resistência dos corações dos seus fiéis, a essa enorme “prova de esforço diária”, que é escalar a santidade, no meio de um mundo, de cabeça caída
e distraída para o chão! Com a rotina, o cansaço, a demora, o desgaste, há sempre o risco de baixar a fasquia do espírito e passar a viver uma vida sem chama, sem projecto, sem garra, sem altura, nem horizonte de santidade. A habituação, a lei do menor esforço, pode mesmo conduzir e
reduzir a vida dos fiéis, a uma religiosidade superficial, a uma moral de obrigações mínimas.
Por isso, São Paulo acorda o coração dos seus fiéis, e desperta-nos, a todos, para o desafio de uma santidade irrepreensível, na expectativa da vinda do Senhor! Porque é do alto, que virá a salvação, é para as alturas da santidade, que se hão-de elevar os corações dos fiéis, até que Ele venha!
Todavia, o coração humano não pode escalar a meta alta da santidade, se a vida comum o afoga na mediocridade, na frivolidade, em toda a espécie de excessos, de comida, de bebida, de ruído, de imagens, que perigam o sentido de equilíbrio e o equilíbrio dos sentidos.
Um coração destemperado e, por isso mesmo, “pesado” não pode elevar-se às alturas do que Deus deseja para nós. Por isso, também o próprio Jesus, nos punha de sobreaviso, quanto aos inimigos figadais do coração: “Tende cuidado convosco, não suceda que os vossos corações se tornem pesados, pela intemperança, a embriaguez e as preocupações da vida! (Lc.21,34)”
“Tende cuidado” diria hoje Jesus: “não suceda que, até ao Natal, os vosso corações se deixem cegar pelo excesso das luzes, afogar pela embriaguez dos anúncios e das prendas, a somar às muitas dívidas e dúvidas de um orçamento familiar, sem rectificativo”.
“Tende cuidado – diria ainda Jesus - “que o dia de Natal não vos surpreenda subitamente
como uma armadilha, a atingir certeira a carteira e o vosso coração, embrulhado e enganado em mais uma feira de ilusão”!
Caríssimos irmãos e irmãs:
Vivamos este início de advento, em “santidade” de vida, pois a “santidade” é o programa de sempre, de toda a nossa vida cristã (N.M.I.30). Trata-se agora de retomar este caminho da santidade, naactividade de uma fé, que se recolha mais em oração, mas não se encolha
na caridade!
Esta semana, vamos mais longe, nos nossos propósitos.
Façamos progredir em nós o amor, através de algum gesto mais radical, de alguma atitude mais cordial, de alguma boa acção, fora do habitual.

O Advento quer puxar por esta corda da santidade, para que o Senhor torne mais leves e mais livres os nossos corações, e os confirme “numa santidade irrepreensível, no dia da vinda de Jesus, nosso Senhor” (I Tes.3,13)!