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sexta-feira, 12 de dezembro de 2008

O PRECURSOR

Caros irmãos e irmãs, refletindo a alguns dias sobre O PRECURSOR, ou seja, João Batista, encontramos muitas qualidades, muitas pontos sobre o Maior dos nascido das mulheres.
João Batista foi dito assim por JESUS pois ele era aquele devia voltar, ou seja, Elias.Vemos na bíblia algumas passagens sobre João e se analisarmos a vida dele não foi nada fácil, viver no deserto, comer gafanhotos, mel silvestres, vivia em penitência, pregando um batismo de arrependimento.
Leiamos com atenção alguns trechos sobre ele:
“Nesse tempo, veio Jesus da Galiléia ao Jordão até João, a fim de ser batizado por ele. Mas João tentava dissuadi-lo, dizendo: ‘Eu é que tenho necessidade de ser batizado por ti e tu vens a mim?’ Jesus, porém, respondeu-lhe: ‘Deixa estar por enquanto, pois assim nos convém cumprir toda a justiça’. E João consentiu. Batizado, Jesus subiu imediatamente da água e logo os céus se abriram e ele viu o Espírito de Deus descendo como uma pomba e vindo sobre ele. Ao mesmo tempo, uma voz vinda dos céus dizia: ‘Este é meu Filho amado, em quem me comprazo” (Mt 3, 13-17).
São Gregório Magno escreve: “Devemos perguntar porque João, Profeta e mais que Profeta, que havia indicado o Senhor quando vinha ao batismo, dizendo: ‘Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo’, enviar do cárcere os seus discípulos para perguntar-Lhe: ‘És Tu que há de vir ou devemos esperar outro?’, como se não soubesse quem era o que havia ele mesmo designado e como se não conhecesse a quem havia ele mesmo proclamado nas profecias, no batismo e na apresentação que ele mesmo fez” (Homiliae um Evangelia, 6, 1), e: “Alguns entendem esta passagem desta maneira: João era um grande Profeta que havia conhecido a Cristo e que havia anunciado o perdão dos pecados; porém como piedoso Profeta não acreditava que havia de morrer Aquele cuja vinda tinha anunciado. Duvidou, pois, não na fé, mas na piedade; como também duvidou Pedro: ‘Deus não o permita, Senhor! Isso jamais te acontecerá’ (Mt 16, 22)” (Santo Ambrósio, in Lucam, 7, 19), e também: “Porém não era isto possível, porque não ignorava João esta circunstância que ele mesmo havia profetizado, quando disse: ‘Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo’. Chamando-Lhe Cordeiro publica sua morte, porque Ele há de fazer desaparecer o pecado mediante sua Cruz. Como, pois, havia de ser um grande Profeta o que ignora as coisas próprias dos Profetas? Porque disse Isaías: ‘Foi levado à paixão como uma ovelha’ (Is 53, 7)” (São João Crisóstomo, Homiliae in Matthaeum, 36, 2-3), e ainda: “Pode resolver de outra maneira esta questão, tendo em conta o tempo em que se verificou isto. Afirma João desde as margens do Jordão que Ele é o Redentor do mundo, e logo desde o cárcere pergunta se Ele mesmo viria, não porque teve dúvida de que era o redentor do mundo, mas pergunta para saber se Ele havia vindo por si mesmo ao mundo, desceria por si mesmo aos abismos do inferno” (São Gregório Magno, Homiliae in Evangelia, 6, 1), e: “Por isso não disse: ‘Eras Tu o que viria’, mas, ‘Eras Tu o que há de vir’. Devo saber se hei de descer aos infernos, se devo eu anunciar-te também aos infernos, ou se está reservado a outro, que há de vir, a realização deste mistério” (São Jerônimo), e também: “É necessário observar que Jerônimo e Gregório não disseram que devia João anunciar a vinda de Cristo aos infernos para converter à fé a alguns de seus habitantes, mas para consolar com sua próxima vinda os justos que permaneciam esperando Cristo” (A Glosa).
Cristo Jesus responde aos discípulos de João Batista: “Fazendo-os considerar que diante dos seus olhos se realizaram os sinais que as antigas profecias tinham anunciado como sendo próprios do Messias e do Seu Reino (cf. Is 35, 5; 61, 1; etc.). E dizer-lhes que, efetivamente, Ele é o profeta que ‘tinha de vir’. Os milagres narrados (capítulos 8-9) e a doutrina pregada à multidão (capítulos 5-7) provam que Jesus de Nazaré é o Messias esperado” (Edições Theologica).
“E bem-aventurado aquele que não ficar escandalizado por causa de mim!” (Mt 11, 6).
O Santo Precursor era um homem austero; levava uma vida de penitência rigorosa e de mortificação extraordinária. Ele vivia no deserto, longe do mundo e do pecado: “Naqueles dias, apareceu João Batista pregando no deserto... João usava uma roupa de pêlos de camelo e um cinturão de couro em torno dos rins. Seu alimento consistia em gafanhotos e mel silvestre” (Mt 3, 1.4), e: “João Batista esteve no deserto... João se vestia de pêlos de camelo e se alimentava de gafanhotos e mel silvestre” (Mc 1, 4.6).
São João Batista nos ensina que os santos devem estar sempre longe do barulho do mundo, longe de tudo aquilo que possa ofender a Deus e atrapalhar a união com o Mestre. Mesmo estando no meio do povo, o santo deve manter-se no deserto, isto é, recolhido: “Também no meio do mundo podemos ouvir a voz de Deus no silêncio dum coração que só quer ser dele.
IRMÃOS E IRMÃS FIQUEM COM DEUS

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