Wikipedia

Resultados da pesquisa

sexta-feira, 28 de novembro de 2008

Isso sim é rezar, por Frei Patricio Sciadini

A oração é chuva benfazeja que fecunda o deserto e o transforma em planícies fecundas. Ela é a autêntica escola onde conhecemos a nós mesmos, é um espelho onde somos chamados a olharmo-nos e aí reconhecermos o nosso rosto como imagem da Face Maravilhosa de Deus. Os místicos têm a plena consciência de que nos espelhamos nele, onde nos reencontramos, e Deus se espelha em nós. Na oração descobrimos o incognoscível pela inteligência, mas possível de ser conhecido pela fé.Não é possível fugir de Deus, porque isso seria fugir de si mesmo. O Senhor persegue docemente. A sua voz e presença arrebatam, como no episódio da sarça (cf. Ex 3,2), introduzindo no encanto maravilhoso que queima e não se consome.Rezar com seu jeito de serA oração não substitui minha personalidade nem exclui os sentimentos. Ao contrário, ela devolveu a minha autêntica “identidade”. Hoje, depois de percorrer tantas estradas e atalhos que, em vez de me levarem para perto de Deus, levaram-me para longe, sinto que na oração posso ser eu mesmo, às vezes ferido, sangrando ou em farrapos, porém, eu mesmo. Santo Agostinho suplicava que o Senhor o “estraçalhasse” se isso fosse o seu amor, que o queimasse não o privando da Salvação. É no deixar-se amar pelo Senhor que o amor humano se vê levado a purificar-se para um aprofundamento. Deus não quer na sua presença teatros, máscaras ou outras personalidades com o intuito de aparentar beleza. A oração, às vezes, é dança de amor que tenta seduzir o seu Deus com a beleza dos passos, do canto, da harmonia; em outros momentos se faz gemido, grito de extremo sofrimento que tenta aproximar-se de Deus pelo caminho das lágrimas e da dor. Para ela é válido o caminho da desnudez e total despojamento. Sua simplicidade pode somente ser captada pelos caminhos da fé. Através dos caminhos divinos as características humanas são elevadas. A oração é uma necessidade interior inesperada, que obriga a parar e esconder o rosto entre as mãos e sussurrar: “Meu Deus, eu te amo!”. Para rezar bem é indispensável deixar-se levar pelas ondas do coração e pela força do acreditar. Quando o vento do sentimento vem a faltar, entra em ação o vento forte da fé, que empurra o barco da vida contra a correnteza, até que cheguemos ao porto da paz e da tranqüilidade.É antes de tudo diálogo, relacionamento de amor e de amizade que vai crescendo lentamente e alarga-se nos outros. Não é possível rezar e não sentir interiormente as alegrias e os sofrimentos que agitam a vida dos nossos irmãos. É importante descobrir a oração como momento de auto-conhecimento. Dizia Santo Agostinho: “Que eu te conheça, Senhor, para que me conheças”. Estou convencido que o nosso melhor terapeuta, psicólogo e psicanalista é o Senhor que, na intimidade, vai revelando a íntegra do “eu”, fazendo sentir as mudanças que são necessárias na vida.Rezar não é algo mecânico nem um exercício físico, mas um entregar-se ao Senhor da vida, para que atue o seu projeto. O orante não tem mais “desejos próprios” nem “vontade própria”, porque aprendeu a ter como única vontade a do Senhor, que se manifesta no cotidiano. Não pode ser algo forçado, imposto, é como água borbulhando no fundo; é água viva que vai jorrando e fecundando vida nova em todas as áreas do ser. Para Santa Teresa de Ávila, mestra da oração, o ato de rezar gera uma harmonia e um desenvolvimento de todos os nuances da pessoa. Para ela, “as almas que não rezam são como um corpo estropiado ou paralítico que tem mãos e pés mas não os podem mover... Há almas tão enfermas e tão habituadas às coisas exteriores que não há remédio nem parecem poder entrar em si mesmas” (1 M 1,6).Vai criando fortes convicções e alicerça a vocação individual, tornando a pessoa capaz de resistir a todas as dificuldades que pode encontrar. É fonte de fortalecimento da vontade, orienta, ilumina e sustenta todos os passos no caminho da permanente conversão.Rezar com seu jeito de ser e viver é não ter medo de si mesmo, de se olhar para ver as feridas, não desanimar diante dos fracassos e sempre retomar o caminho para chegar à meta da ‘forte amizade com Deus’.Três virtudes me parecem importantes se queremos rezar como somos: humildade, sinceridade e abandono.Rezar com humildadeA humildade é a virtude que nasce da consciência de descobrir-se pecador necessitado e pobre. O que mais atrapalha no relacionamento com Deus e com os outros é o orgulho, o sentimento de superioridade e de não se achar necessitado de nada.A auto-suficiência é o pecado do mundo de hoje, onde costuma-se ouvir milhares de vezes por dia que é preciso ser independente. Isto pode ser verdade no plano humano, e o deve ser num certo sentido, porém não é aplicável no plano espiritual. Como podemos esquecer as palavras de Jesus: “Sem mim nada podeis fazer” (cf. Jo 15,5)? A humildade é virtude que faz dobrar os joelhos e o pescoço diante da grandeza de Deus. Convida a prostrar com o rosto por terra e clamar ao Senhor que cubra com Sua misericórdia e amor. É terreno fértil de onde brota a flor bela e perfumada da oração. Aliás, o orante, quando é humilde, não pede, simplesmente apresenta a sua enfermidade, estende a mão e tem no coração a certeza de que o Senhor a encherá com suas bênçãos e graças. A humildade se faz silêncio, adoração. Rezar com sinceridade e abandonoSer sincero na nossa oração quer dizer, antes de tudo, refletir bem sobre o que e como pedir. Ser sincero é “despojar-se diante de Deus” e mostrar, sem vergonha e sem enfeite, as feridas mais íntimas. Poder dizer ao Senhor: “Tu me conheces e sabes do que necessito, não me dês, Senhor, o que te peço, mas o que vês ser-me necessário para viver no teu amor e na tua presença”. Pedir ao Senhor que mostre a situação de pecado, que ensine como cortar todos os laços que impedem a felicidade diante de Deus.Rezar com sinceridade significa usar as palavras correspondentes à realidade, e não “simplesmente palavras”; isto não é um jogo de vocábulos, mas um compromisso de amor. Deus quer se relacionar com cada homem na sinceridade do desejo e das palavras. O abandono é a virtude de quem reconhece a própria pequenez e incapacidade, mas confia naquele que tudo pode. É a virtude da criança que se coloca nas mãos do pai, confiando que Ele cuidará dela. Santa Teresinha dizia que “o abandono é a mais perfumada flor do amor”. A oração, para ser verdadeira, exige essa total entrega, esse abandono em Deus.Para terminar...Cada um deve saber encontrar o seu “jeito de rezar, de dialogar com o Senhor, de se aproximar dele” com humildade e sinceridade. Não ter medo de mostrar a Ele as feridas, cantar as suas misericórdias, relatar as derrotas e contar os sucessos. Revelar-se como é, no estado em que se encontra, então Deus se revela como Ele é: Amor.O espelho da oração é a oração de Jesus: o Pai-nosso. O Filho comunica-se com o Pai do jeito que é, totalmente interessado pelas coisas do Reino e preocupado ensinar como rezar, em mostrar toda a sua humanidade e solicitar, na humildade e sinceridade, o pão de cada dia, o perdão e a proteção contra as tentações. “Pai nosso, que estais nos céus, santificado seja o vosso nome. Venha a nós o vosso reino, seja feita a vossa vontade, assim na terra como no céu.O pão nosso de cada dia nos dai hoje; perdoai-nos as nossas ofensas assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido e não nos deixeis cair em tentação, mas livrai-nos do mal. Amém”.
FIQUEM COM DEUS

segunda-feira, 24 de novembro de 2008

Sobre os papas da igreja católica

Irmãos, amigos, venho aqui postar algumas palavras sobre o papado e os papas, uma reflexão simples da qual chegamos a uma conclusão que foi deixado por JESUS.
Aqui começo pelos 10 primeiros papas da igreja:

1º. -SÃO PEDRO - Mártir -(Simão, filho de Jonas); Galiléia;
Eleito por Jesus na terceira década do calendário cristão, permaneceu cerca de 37 anos no pontificado (o mais longo da história). Morreu no ano de 67. Muitos historiadores firmam seu pontificado de 42 a 67, mas na realidade este período retrata apenas o tempo em que permaneceu estabelecido em Roma.

2º. -SÃO LINO - Mártir - Itália; 67 - c.79.
3º. - SANTO ANACLETO- Mártir - Itália; c.79 - c.92.
4º. - SÃO CLEMENTE I - Mártir -(Clemente de Roma); c.92 - c.101.
5º. -SANTO EVARISTO- Mártir - Grécia; c.101 - c.107.
6º. - SANTO ALEXANDRE I- Mártir - Itália; c.107 - c.116
7º. -SAO XISTO I- Provavelmente Mártir - Itália; c.116 - c.125.
8º. -SÃO TELÉSFORO - Mártir - Grécia; c.125 - c.138.
9º. - SANTO HIGINO - Mártir - Grécia; c.138 - c.142.
10º. - SÃO PIO I - Mártir - Itália; 142 - 155.

Irmãos vai um breve resumo de cada um para aprofundar um pouco nestas palavras de JESUS" tu és pedro e sobre esta pedra edificarei minha igreja," as portas do inferno não prevalecerão contra ela".Aqui vemos São Lino do qual encontramos o nome dele na biblia sagrada na passagen de 2Tm 4,21:São Lino foi o segundo Papa da Igreja Católica, portanto, o primeiro sucessor de São Pedro na Sé apostólica, de quem pessoalmente recebeu o poder das chaves para guiar o rebanho de Cristo. Nasceu na localidade de Volterra, na Toscana, Itália.
Agora vemos Santo Anacleto, também conhecido por São Cleto, foi o terceiro Papa da Igreja Católica, portanto, o segundo sucessor de São Pedro na Sé apostólica
O nome de Clemente é citado na Carta aos Filipenses 4,3: E peço-te também a ti, meu verdadeiro companheiro, que ajudes essas mulheres que trabalharam comigo no evangelho, e com Clemente, e com os outros cooperadores, cujos nomes estão no livro da vida, ele era discipulo de São Pedro e São Paulo foram eles os primeiros sucessores de São Pedro, na Sé apostólica e no martírio, foram São Lino e Anacleto (São Cleto). Na quase certeza de perder a vida por Jesus Cristo e a Igreja, São Clemente assumiu o governo da Barca de São Pedro em 92.
Santo Evaristo foi o quinto Papa da Igreja Católica a receber, como seus predecessores, a coroa do Martírio. Foi em Roma, numa época em que as perseguições contra a Santa Igreja de Deus eram implacáveis. Tempos muito aflitivos para os cristãos que pagavam com a própria vida sua recusa em abjurar a fé.
Santo Alexandre I, natural de Roma, foi o sexto Papa da Igreja. Sucedeu a Santo Evaristo, no ano 107 e tinha apenas 30 anos de idade quando assumiu a cadeira de São Pedro. Apesar da idade, exercia já grande influência sobre as pessoas, pela sua extrema piedade e reconhecida santidade. É o sexto Papa da Igreja e também o sexto a tombar em defesa da fé.
A Igreja comemora no dia 06 de abril a festa do Papa São Xisto I, sucessor de Santo Alexandre. São Xisto era natural de Roma e nasceu no seio da família Elvidia. Foi elevado ao trono pontifício em 155 e permaneceu governando a Igreja durante o reinado do imperador Adriano e de Antônio Pio. Seguiu as obras implementadas e também idealizadas por seus predecessores, dando perfeita continuidade aos temas que tratavam da organização e estrutura eclesiástica.
São Telésforo, de nacionalidade grega, foi o oitavo Papa da Igreja Católica e sucedeu a São Xisto I na cadeira da verdade. Era um homem extremamente espiritual e sua fama alastrou-se pelas regiões orientais, chegando finalmente a Roma, onde seus méritos foram reconhecidos. Por ocasião da morte de seu predecessor, foi escolhido por Deus para governar Sua Igreja, fato que concretizou-se no dia 09 de abril de 125.
A Igreja comemora no dia 11 de janeiro a festa do Papa Santo Higino, sucessor de São Telésforo. Governou a Igreja Católica com muita determinação e coragem, frutos de sua fé e constantes lutas no empreendimento do plano da Salvação. Como não poderia deixar de ser, seu destino foi o martírio, característica que marcou a ferrenha evangelização de seus predecessores.
A Igreja comemora no dia 11 de julho a festa de São Pio I, sucessor de Santo Higino. Era natural de Aquiléia, cidade situada ao norte da Itália. Seu pai, Rufino, o educou na religião cristã, enviando-o posteriormente a Roma para aperfeiçoar-se na instrução das letras e da Santa Religião.
Irmãos fica aqui para quem nao sabia esta linda mensagem que serve também de estudo.
FIQUEM COM DEUS

quinta-feira, 13 de novembro de 2008

Para quem diz nao existir intercessão

Irmãos irmãs, depois de muito ler pedir pelo ESPIRITO DE DEUS auxilio, lendo a transfiguração de JESUS, alias uma das mais lindas passagens da biblia, entendi que:
Porque Moises e Elias estavam com JESUS no monte?
Porque Eles aparecem para conforta-LO?
Facil responder, os Santos ja estão no ceu com JESUS exemplo disso é esta passagem que nos mostra AMBOS falando com o SENHOR, em um momento que nos mostra a intercessão ou seja, ELES estão no ceu, dizem por ai, para destruir a doutrina católica que os santos nao estão no ceu, opa como não estão no ceu se aparecem para JESUS e aos discipulos Pedro, Tiago e João, como pode aparecerem falando com JESUS ja que afirmam que os mortos nao conversam com JESUS, acho que esta na hora de quem diz nao existir conversa no céu começar a ler mais a biblia, pedir auxilio do ESPIRITO SANTO e deixar de lado o orgulho e entender que a IGREJA CATÓLICA nao e idolatra, nao e falsa, não precisa berrar, fazer teatro, para JESUS ouvir, basta ser simples, humilde de coração, que ELE escuta, façamos uma analise de nossos conceitos e façamos como a velhinha abaixo postado e entederemos que em JESUS não se manda, que no ESPIRITO SANTO não se manda, NÓS é que somos servos não ELES.
Vale reflexão
FIQUEM COM DEUS

quarta-feira, 12 de novembro de 2008

Ceu e inferno

Irmaos e irmas, venho depois de um tema polemico em uma pequena discussao entre os meus, colocar aqui neste espaço de reflexao:


O CÉU Jesus prometeu àqueles que O recebam a preparação de um lugar «na casa do Pai», na qual havia muitas moradas (João 14:1). É nesse lugar que se encontra o trono de Deus (Isa. 66:1), sendo daí que o Senhor estende a Sua soberania, faz conhecer o Seu poder, a Sua glória e a Sua sabedoria.O céu é um lugar eterno (2Co. 5:1, Salmo 45:6; 145:13), um alto e santo lugar (Isa. 57:15), onde se manifesta a paz, onde não pode entrar choro, tristeza ou dor (Apoc. 7:16,17).Como tal, temos o CEU e o INFERNO nao como um lugar explicitamente,mas um lugar onde nosso espirito habitara. Foi para esse lugar que Enoque e Elias foram elevados, assim como foi para esse lugar que o Senhor Jesus ascendeu (Atos 1:11). O Senhor Jesus não ascendeu para um mero estado de espírito ou para uma vaga esfera abstracta no universo, mas para um lugar real de honra, e onde foi visto por Estêvão, à mão direita de Deus (Atos 7:56), assim como por Paulo (2Co.12) e por João (Apoc. 1:10-18).
2. O INFERNO Jesus alertou igualmente para o inferno, um lugar onde o seu bicho não morre nem o fogo nunca se apaga» Assegurou que os que praticarem a inquidade serão lançados no lago de fogo e enxofre, onde haverá choro e ranger de dentes (Mat. 13:42).Ele, um dia, dirá a esses: «Apartai-vos de mim, malditos, para o fogo eterno, preparado para o Diabo e seus anjos» (Mat. 25:41. Cfr. ainda Apocalipse 20:10 e 21:8)Tal como o céu, o inferno e o lago de fogo e enxofre são lugares reais. E entre o inferno e o céu existe um abismo tal impossível de transpor (Lucas 16:26).O inferno é um lugar de tormento (Lucas 16:23), de vergonha e desprezo eterno (Daniel 12:2) onde existe separação absoluta e eterna de Deus e o desprezo eterno de todos os que lá se encontra. «A fumaça do seu tormento sobe para todo o sempre; e não têm repouso nem de dia nem de noite» (Apoc. 14:11)
Para finalizar lembro da passagem de Lazaro vejamos:
"Havia um homem rico, que se vestia de púrpura e de linho finíssimo, e que todos os dias se regalava esplendidamente. Havia também certo mendigo, chamado Lázaro, coberto de chagas, que estava deitado ao seu portão, desejoso de fartar-se com migalhas que caiam da mesa do rico, mas ninguém lhas dava; e os cães vinham lamber-lhe as úlceras.
"Morreu o mendigo, e foi levado pelos anjos para o seio de Abraão; morreu também o rico, e foi sepultado.
"No Hades, estando em tormentos, levantou os olhos e viu ao longe Abraão e a Lázaro no seu seio.
"E clamou: Pai Abraão, tem compaixão de mim! E manda a Lázaro que molhe a ponta do seu dedo, e me refresque a língua, porque estou atormentado nesta chama!
"Mas Abraão respondeu: Filho, lembra-te de que recebeste os teus bens na tua vida e Lázaro do mesmo modo os males; agora, porém, ele está consolado, e tu em tormentos. Demais, entre nós e vós está firmado um grande abismo, de modo que os que querem passar daqui para vós não podem, nem os de lá passar para nós.
"Ele replicou: Pai, eu te rogo, então, que os mandes à casa de meu pai (pois tenho cinco irmãos) para os avisar a fim de não suceder virem eles também para este lugar de tormento! Mas Abraão disse: Eles têm Moisés e os profetas; ouçam-nos. Respondeu ele: Não, Pai Abraão, mas se alguém for ter com eles dentre os mortos, hão de se arrepender. Replicou-lhe Abraão: se não ouvem a Moisés e aos profetas tampouco se deixarão persuadir, ainda que ressuscite alguém dentre os mortos. "
Acho que vale uma reflexao sobre ambos, que na biblia existem e foi comprovado.
FIQUEM COM DEUS