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quarta-feira, 28 de janeiro de 2009

A unidade da igreja

Após escrever sobre a igreja de CRISTO, escrevo agora depois de muito ler e com auxilio do ESPIRITO SANTO, refleti sobre isto e escrevo abaixo assim:
Unidade da mesma Igreja
Apenas com um chefe visível, infalível, se pode cumprir a unidade do "corpo místico de cristo".
Em relação à doutrina:
1) "Quem não está comigo é contra mim"(Mt 12,30)
2) "Um só Senhor, uma só fé, um só batismo, um só Deus e Pai de todos" (Ef 4, 3-6)
3) "Não rogo apenas por eles, mas também por aqueles que por sua palavra hão de crer em mim. Para que todos sejam um, assim como Tu, Pai, estás em mim e eu em ti, para que também eles estejam em nós e o mundo creia que tu me enviaste"(Jo 17,20-21).
4) "Recomendo-vos, irmãos, que tomeis cuidado com os que produzem divisões contra a doutrina que aprendestes. Afastai-vos deles" (Rm 16, 17).
5) "Se alguém vos anunciar um evangelho diferente, seja execrado, isto é, seja excomungado"(G. 1,7-9).
Em relação ao culto:
1) "Porque há um só pão, um só corpo somos nós, embora muitos, visto participarmos todos do único pão" (1Cor 10,17)
2) "A multidão dos fiéis tinha um só coração e uma só alma"(At 4, 32)
3) "Esforçai-vos em conservar a unidade do Espírito no vínculo da paz" (Ef. 4,3).
Em relação à unidade de Governo:
1) "Irmãos, conjuro-vos que sejais sempre perfeitamente unidos num só sentimento e num mesmo pensar" (1 Cor 1,10)
2) "Tenho ainda outras ovelhas que não são deste redil. Estas tenho de reunir, e elas ouvirão a minha voz. E então haverá um só rebanho e um só pastor" (Jo. 10,16; Mt 16, 15-16).
O próprio fato de S. Paulo ter procurado a unidade na questão da circuncisão deixa patente a existência de uma Igreja una. No concílio que decidiu essa questão, em Jerusalém, foi S. Pedro quem falou primeiro e quem deu a última palavra sobre a questão: "Então toda a assembléia silenciou"(At 15, 7-12), obedecendo ao Chefe do Colégio Apostólico.
Nas Sagradas Escrituras, é só folhear os Atos dos Apóstolos e verificar o crescimento da Igreja (a mesma e una) desde o início até os dias de hoje.
A Igreja cresceu rápida, veloz, ao ponto que S. Paulo pôde compará-la com "um edifício vastíssimo, tendo os apóstolos por alicerce e Cristo como pedra angular." (Ef. 2, 20)
Tertuliano se atrevia a escrever no seu Apologético, dirigido ao imperador romano: "Somos de ontem, e já enchemos as cidades, as ilhas, os castelos, os acampamentos, as aldeias e os campos; só deixamos vazios os vossos templos. Se nos retirassem, o império ficaria deserto".
A Igreja de Cristo vai crescendo e se espalhando, "multitudo ingens", diz Tácito, falando do tempo de Nero (Anais 15, 44), formando uma "imensa multidão", até que, afinal, dominando e vencendo a tirania dos imperadores pagãos, logre o reconhecimento oficial, com o reinado de Constantino Magno, primeiro imperador cristão.
Foi nesse tempo, em 325, que se reuniu o primeiro concílio dos bispos católicos, em Nicéia, ao qual compareceram 318 bispos, sob a presidência de Ósio, bispo de Córdova, assistido de dois legados do Papa (de Roma), S. Sivestre.
Portanto, a história e a bíblia são claros ao narrar a expansão da mesma Igreja, fundada por Nosso Senhor sobre S. Pedro, em unidade.


Espero que ajude a muitos irmãos e irmãs a entender e se quiserem podem escrever neste blog pois não é ,eu espaço, mas o de todos que católicos
FIQUEM COM DEUS

A fundação da Igreja

Caros amigos meditando sobre este assunto, escrevo aqui também uma reflexão que encontrei em um site amigo:
A Fundação da Igreja
"E eu te digo que tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha Igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela; e eu te darei as chaves do reino dos Céus: e tudo o que desatares sobre a terra, será desatado também nos céus." (Mt. 16, 18)
Como isso é claro e positivo! Jesus Cristo muda o nome de Simão, em pedra (aramaico: Kephas, significa pedra e pedro, numa única palavra, como em francês Pierre é o nome de uma pessoa e o nome do minério pedra).
Deus fez diversas vezes tais mudanças, para que o nome exprimisse o papel especial que deve representar a pessoa. Assim mudou o nome de Abrão em Abraão (Gn 17, 5), para exprimir que devia ser o pai de muitos povos.
Mudou ainda o nome de Jacob em Israel (Gn 32, 28) para significar a "força contra Deus". Assim Jesus Cristo mudou o nome de Simão em Pedro, sobre a qual estará fundada a Igreja, sendo o seu construtor o próprio Cristo.
Em todo o trecho em que Nosso Senhor confirma S. Pedro como primeiro Papa, fica evidente que Ele se dirige, exclusivamente, a S. Pedro, sem um mínimo desvio: "Eu te digo... Tu és Pedro... Sobre esta pedra edificarei... Eu te darei... O que desatares..."
S. Pedro é a pessoa a quem tudo é dirigido ... é ele o centro de todo este texto.
Esse ponto é muito importante, pois a interpretação truncada dos protestantes quer admitir o absurdo de que Nosso Senhor não sabia se exprimir corretamente. Eles dizem que Cristo queria dizer: "Simão, tu és pedra, mas não edificarei sobre ti a minha Igreja, por que não és pedra, senão sobre mim." Ora, é uma contradição, pois Nosso Senhor alterou o nome de Simão para "Kephas", deixando claro quem seria a "pedra" visível de Sua Igreja.A primazia de S. Pedro comprovada nas Sagradas Escrituras e na Tradição
"Eu te darei as chaves do Reino dos Céus" [a S. Pedro] - (Mt. 16, 17-19) - Primazia de jurisdição sobre todos, pois é a ele que a sentença é dita.
O primado de S. Pedro sobre os outros fica claramente expresso quando ele: 1) preside e dirige a escolha de Matias para o lugar de Judas (At 1,1-25); 2) É o primeiro a anunciar o evangelho no dia de Pentecostes (At 2, 14); 3) Testemunha, diante do Sinédrio, a mensagem de Cristo (At 10, 1); 4) Acolhe na Igreja o primeiro Pagão (At 10,1); 5) Fala primeiro no Concílio dos Apóstolos, em Jerusalém, e decide sobre a questão da circuncisão: "Então toda a assembléia silenciou"(At 15, 7-12), etc.
Todos os sucessores dos apóstolos atestam o primado de Pedro e dos seus sucessores, como, por exemplo: 1) Tertuliano: "A Igreja foi construída sobre Pedro"; 2) S. Cipriano: "Sobre um só foi construída a Igreja: Pedro"; Santo Ambrósio: "Onde há Pedro, aí há a Igreja de Jesus Cristo".
S. Mateus enumerando os apóstolos, confirma o primado de S. Pedro: "O primeiro, Simão, que se chama Pedro"(Mt 10, 2).
No século I, o Bispo de Roma, Clemente, escrevendo aos Coríntios, para chamar à ordem os que injustamente tinham demitido os presbíteros, declara-lhes que serão réus de falta grave se não lhe obedecerem. O procedimento de Clemente de Roma tem maior importância, se considerarmos que nessa época ainda vivia o apóstolo S. João que não deixaria de intervir se o Bispo de Roma estivesse no mesmo plano dos outros bispos.
Nosso Senhor: "Simão, Simão, eis que Satanás vos pediu com instância para vos joeirar como trigo; mas eu roguei por ti, para que não desfaleça a tua fé; e tu, uma vez convertido, confirma os teus irmãos" (Luc. 22, 31-32). Ou seja, é S. Pedro que tem a missão, dada pelo próprio messias, de 'confirmar' seus irmãos. Essa missão supõe, evidentemente, o primado de jurisdição.
S. Pedro é nomeado pastor das ovelhas de Cristo. Após a Ressurreição, Nosso Senhor confia a Pedro a guarda de seu rebanho, isto é, confia-lhe o cuidado de toda a cristandade, dos cordeiros e das ovelhas: "Apascenta os meus cordeiros", repete-lhe duas vezes; e à terceira: "apascenta as minhas ovelhas" (Jo. 21, 15-17). Ora, conforme o uso corrente das línguas orientais, a palavra apascentar significa "governar". Apascentar os cordeiros e as ovelhas é, portanto, governar com autoridade soberana a Igreja de Cristo; é ser o chefe supremo; é ter o primado. Além do que a imagem de "pastor" designa, na Sagrada Escritura, o Messias e sua obra (cf. Mq 2,13; 4,6s; Sf 3,18s, Jr 23,3; 31,19; Is 30,11; 49,9s). Ora, confiando a S. Pedro a missão de pastor, Nosso Senhor o constituiu seu representante visível na Terra.
Vamos agora provar que S. Pedro foi o primeiro Bispo de Roma:
Poderíamos citar muitas longas passagens de S. Irineu, Caio, S. Cipriano, S. Agostinho, S. Optato, S. Jerônimo, Sulpício Severo, que atestam "unânimes" o episcopado romano do príncipe dos apóstolos. Limitemo-nos a umas curtas citações:
Caio: falando de S. Vitor, Papa, diz: "Desde Pedro ele foi o décimo terceiro Bispo de Roma"(ad Euseb. 128)
S. Jerônimo: "Simão Pedro foi a Roma e aí ocupou a cátedra sacerdotal durante 25 anos" (De Viris Ill. 1, 1).
S. Agostinho: "S. Lino sucedeu a S. Pedro" (Epist. 53)
A Sucessão Apostólica
Agora veremos como o Papa é sucessor direto de S. Pedro, primeiro Bispo de Roma:
Primeiramente, os protestantes deveriam provar que o Papa não é sucessor de S. Pedro, todavia, como eles não tem nenhum texto histórico ou religioso que prove, eles pedem uma prova dos católicos. Eles só negam, nada podem afirmar.
Vamos analisar as Sagradas Escrituras. Lá existe não só a investidura de S. Pedro como chefe visível da Igreja, mas a investidura perpétua dos apóstolos, para serem os "enviados" de Cristo (Mt. 28, 18 - 20): "É me dado todo o poder no céu e na terra; ide pois e ensinai a todos os povos e eis que estou convosco todos os dias até a consumação do mundo".
Que quer dizer isso?
1 - Cristo tem todo poder, é a primeira parte
2 - Cristo transmite este poder, é a segunda parte (Lembremo-nos, no mesmo sentido, da frase: "tudo que ligares na terra será ligado no céu e tudo o que desligares na terra será desligado no céu")
3 - A quem Ele transmite? Aos apóstolos.
4 - Até quando? Até a consumação do mundo
Ora, Cristo transmitiu este poder unicamente aos apóstolos presentes? Não pode ser, pois os apóstolos deviam morrer um dia, como todos os homens morrem. Ele diz: "estarei convosco até à consumação do mundo".
Se Ele promete estar com os apóstolos até o fim do mundo, é claro que ele não está se dirigindo aos apóstolos como pessoas físicas, mas como um "corpo moral", que deve perpetuar-se nos seus sucessores, e hão de durar atá o fim dos tempos.
Eis uma prova evidente que o bispo de Roma, que é o Papa, é o sucessor de S. Pedro e de sua "jurisdição".
A sucessão também é observada nos primeiros cristãos, que nomeavam diáconos e bispos, transmitindo-lhes as obrigações de seus antecessores.
Jesus Cristo, fundando uma sociedade religiosa visível, que devia durar até ao fim do mundo, devia necessariamente nomear um chefe, com sucessão, para perpetuar a mesma autoridade: "Quem vos escuta, escuta a mim" (Mt 28, 18). Se assim não fosse, Nosso Senhor não teria podido dizer: "Eis que estou convosco todos os dias até o fim do mundo"; devia ter dito que estaria apenas com S. Pedro até o fim de sua vida. Dessa forma, cumpre-se o que manda a Bíblia: "Um só senhor, uma só fé, um só batismo" (Ef. 4, 5) .
Vale refletir irmãos e FIQUEM COM DEUS

terça-feira, 20 de janeiro de 2009

Voce gosta de alegria e festa?

Irmãos irmãs, venho escrever aqui uma passagem linda do evangelho de São Lucas, sobre a alegria que se faz no céu por um pecador convertido, assim como cantamos em uma das músicas de Padre Zezinho " è festa no céu, è festa, eu quero uma festa no céu" pela conversão de queme sta cantando a música.
Se converter não é somente dizer encontrei JESUS, ir as missas, todos os dias, é algo mais, converter é uma constante, é fazer um pouco daquilo que JESUS fez, resumindo é seguir o segundo maior mandamento " AMAR TEU PRÓXIMO COMO A TI MESMO".
Vale uma reflexão deste texto que vemos em Lucas lembrando também da passagem, do filho prodigo.
JESUS perdoou tantos pecados o que ELE disse ao paralitico:Filho, teus pecados te são perdoados». «Quem pode perdoar os pecados senão Deus?», gritam espantados seus adversários. E Jesus: «Para que saibais que o Filho do homem tem poder para perdoar os pecados, ‘Levanta-te’ -- disse ao paralítico --, toma tua maca e vai para casa». Ninguém podia verificar se os pecados daquele homem tinham sido ou não perdoados, mas todos podiam constatar que se levantava e caminhava. O milagre visível testificava o invisível. Também o exame das relações de Jesus com os pecadores contribui para dar uma resposta à pergunta: Quem era Jesus? Um homem como os demais, um profeta, ou algo mais e diferente? Durante sua vida terrena, Jesus não afirmou jamais explicitamente que fosse Deus (e explicamos anteriormente também por que), mas atuou atribuindo-se poderes que são exclusivos de Deus.
As palavras DELE em Lucas:Haverá mais alegria no céu por um pecador que se converta que por noventa e nove justos que não tenham necessidade de conversão».
Vale reflexão!!!
FIQUEM COM DEUS

quinta-feira, 15 de janeiro de 2009

Alguem ja leu tobias?

Caríssimos irmãos, muito gosto de ler o livro de tobias na Sagrada Escritura, no antigo testamento, venho aqui salientar um dos principais ponto entre discussão de cristãos católicos e protestante, a interscessão.
Ja escrevi em outro post, a passagem da transfiguração de JESUS, agora vos apresento o livro de tobias, abaixo alguns trechos maravilhosos que me fazem chorar:
Aqui vos apresento ele proprio,

1.Tobit, da tribo e da cidade de Neftali (situada na Galiléia superior, acima de Naasson, atrás do caminho do ocidente, tendo à esquerda a cidade de Sefet),

5.Por isso, enquanto todos eles iam adorar os bezerros de ouro que o rei de Israel, Jeroboão, tinha feito, só ele fugia da companhia de todos e
6.dirigia-se ao templo do Senhor em Jerusalém, onde adorava o Senhor Deus de Israel, oferecendo fielmente as primícias e os dízimos de todos os seus bens.
7.De três em três anos, dava aos prosélitos e aos estrangeiros todo o seu dízimo.
8.Esta e outras práticas semelhantes da lei de Deus, tinha observado desde a sua infância.
9.Quando se tornou adulto, desposou uma mulher de sua tribo, chamada Ana, da qual teve um filho, a quem deu o nome de Tobias.
No capitulo 2 vemos:

1.Algum tempo depois, num dia de festa religiosa, foi preparado um grande banquete na casa de Tobit.
2.Ele disse então ao seu filho: Vai buscar alguns homens piedosos de nossa tribo, para comerem conosco.
3.Ele saiu, mas logo voltou, anunciando ao pai que um dos filhos de Israel jazia degolado na praça. Tobit levantou-se imediatamente da mesa, sem nada haver comido, e foi aonde estava o cadáver.
4.Tomou-o e levou-o clandestinamente para a sua casa, a fim de sepultá-lo com cuidado depois do sol posto.
5.Tendo escondido o cadáver, começou a comer com pranto e tremor,
6.lembrando-se do oráculo que o Senhor tinha pronunciado pela boca do profeta Amós: Vossas festas mudar-se-ão em luto e lamentações (Am 8,10).
7.Quando o sol se pôs, ele foi e o sepultou.
8.Seus vizinhos criticavam-no unanimemente. Já uma vez ordenaram que te matassem, precisamente por isso, e mal escapaste dessa sentença de morte, recomeças a enterrar os cadáveres!
9.Mas Tobit temia mais a Deus que ao rei, e continuava a levar para a sua casa os corpos daqueles que eram assassinados, onde os escondia e os inumava durante a noite.
10.Ora, aconteceu que um dia, cansado desse trabalho, voltou para a sua casa e deitou-se junto à parede onde adormeceu.
11.Enquanto dormia, caiu-lhe de um ninho de andorinhas esterco quente nos olhos, e ele tornou-se cego.
12.Deus permitiu que lhe acontecesse essa prova, para que a sua paciência, como a do santo homem Jó, servisse de exemplo à posteridade.
13.Como havia sempre temido a Deus, desde a sua infância, e guardado seus mandamentos, ele não se afligiu (nem murmurou) contra Deus por ter sido atingido pela cegueira.

No 3, Tobit faz uma das coisas mais louvaveis aos olho de DEUS, se humilhar, se rebaixa para o SENHOR e nada mais lindo é se rebaixar para ELE:

Tobit, então, suspirando em meio de suas lágrimas, pôs-se a orar:
2.Vós sois justo, Senhor! Vossos juízos são cheios de eqüidade, e vossa conduta é toda misericórdia, verdade e justiça.
3.Lembrai-vos, pois, de mim, Senhor! Não me castigueis por meus pecados e não guardeis a memória de minhas ofensas, nem das de meus antepassados.

Aqui nos retrata os demonios que mataram os sete maridos dela:

6.Tratai-me, pois, ó Senhor, como vos aprouver; mas recebei a minha alma em paz, porque me é melhor morrer que viver.
7.Aconteceu que, precisamente naquele dia, Sara, filha de Raguel, em Ecbátana na Média, teve também de suportar os ultrajes de uma serva de seu pai.
8.Ela tinha sido dada sucessivamente a sete maridos. Mas logo que eles se aproximavam dela, um demônio chamado Asmodeu os matava.
9.Tendo Sara repreendido a jovem criada por alguma falta, esta respondeu-lhe: Não vejamos jamais filho nem filha nascidos de ti sobre a terra! Foste tu que assassinaste os teus maridos.

No capitulo 4, as recomendações de tobit para tobias;


1.Tobit, julgando que sua prece tinha sido atendida e que ia morrer, chamou junto de si o seu filho
2.e disse-lhe: Ouve, meu filho, as palavras que te vou dizer, e faze que elas sejam em teu coração um sólido fundamento.
3.Quando Deus tiver recebido a minha alma, darás sepultura ao meu corpo. Honrarás tua mãe todos os dias de tua vida,
4.porque te deves lembrar de quantos perigos ela passou por tua causa (quando te trazia em seu seio).
5.Quando ela, por sua vez, tiver cessado de viver, tu a enterrarás junto de mim.
6.Quanto a ti, conserva sempre em teu coração o pensamento de Deus; guarda-te de consentir jamais no pecado, e de negligenciar os preceitos do Senhor, nosso Deus.
7.Dá esmola dos teus bens, e não te desvies de nenhum pobre, pois, assim fazendo, Deus tampouco se desviará de ti.
8.Sê misericordioso segundo as tuas posses.

Aqui vemos a ordem de tobit para tobias ir até seu primo e vemos uma supresa, quem aparece;

1.Então Tobias respondeu a seu pai: Tudo o que me ordenaste, eu o farei, meu pai.
2.Mas estou realmente sem saber como ir buscar esse dinheiro. Gabael não me conhece, e eu tampouco o conheço; que sinal lhe hei de dar? Não conheço nem mesmo o caminho por onde ir a essa terra.
3.Seu pai disse-lhe: Tenho comigo o seu recibo; bastará que lho mostres, para que ele te devolva imediatamente o dinheiro.
4.Vai procurar um homem de confiança que te possa acompanhar, mediante uma retribuição. É preciso que recebas esse dinheiro enquanto ainda estou vivo.
5.Apenas saíra, Tobias encontrou um jovem de belo aspecto, equipado como para uma viagem.
6.Sem saber que se tratava de um anjo de Deus, ele o saudou e disse-lhe: De onde és tu, ó bom jovem?
7.Ele respondeu: Sou israelita. Tobias perguntou-lhe: Conheces porventura o caminho para a Média?
8.Oh, muito!, respondeu ele. Tenho percorrido freqüentemente esse caminho. Hospedei-me em casa de Gabael, nosso compatriota que habita em Ragés, na Média, cidade que está situada na montanha de Ecbátana.
9.Tobias disse-lhe: Rogo-te que esperes por mim, enquanto vou anunciar isto a meu pai.
10.Tendo Tobias entrado e contado o sucedido ao seu pai, este ficou muito admirado e pediu que fizesse entrar o jovem.
11.Ele entrou e saudou a Tobit: A felicidade esteja contigo para sempre!
12.Ao que Tobit respondeu: Que felicidade posso eu ter ainda? Estou nas trevas, sem poder ver a luz do céu.
13.O jovem replicou-lhe: Tem ânimo, porque é fácil a Deus curar-te!
14.Tobit disse-lhe: É verdade que poderás conduzir meu filho à casa de Gabael, em Ragés, na Média? Quando voltares, eu te retribuirei por isso.
15.Então o anjo disse-lhe: Eu o levarei até lá e to reconduzirei.

Caros irmãos, agora em diante peço-vos que leiam este livro com muita reflexição, peçam ao ESPIRITO SANTO que vos iluminem, pulo para o capitulo 12 que é maravilhoso, aqui retrata a interscessão do anjo;


1.Então Tobit chamou seu filho e disse-lhe: Que havemos nós de dar a esse santo homem que te acompanhou?
2.Meu pai, respondeu ele, que gratificação lhe havemos de dar? Que presente poderá igualar os seus benefícios?
3.Ele levou-me e trouxe-me em boa saúde; foi receber o dinheiro de Gabael; fez-me ter uma mulher e afugentou dela o demônio; encheu de alegria os seus pais; livrou-me de ser devorado pelo peixe, e fez-te rever a luz do céu; enfim, ele cumulou-nos de toda a sorte de benefícios. Que presente poderia igualar a tudo isso?
4.Rogo-te, meu pai, que lhe peças se digne aceitar a metade de tudo o que trouxemos.
5.Chamaram-no, pois, o pai e o filho, e, tomando-o à parte, rogaram-lhe que aceitasse a metade de tudo o que tinham trazido.
6.Então ele falou-lhes discretamente: Bendizei o Deus do céu, e dai-lhe glória diante de todo o ser vivente, porque ele usou de misericórdia para convosco.
7.Se é bom conservar escondido o segredo do rei, é coisa louvável revelar e publicar as obras de Deus.
8.Boa coisa é a oração acompanhada de jejum, e a esmola é preferível aos tesouros de ouro escondidos,
9.porque a esmola livra da morte: ela apaga os pecados e faz encontrar a misericórdia e a vida eterna;
10.aqueles, porém, que praticam a injustiça e o pecado são os seus próprios inimigos.
11.Vou descobrir-vos a verdade, sem nada vos ocultar.
12.Quando tu oravas com lágrimas e enterravas os mortos, quando deixavas a tua refeição e ias ocultar os mortos em tua casa durante o dia, para sepultá-los quando viesse a noite, eu apresentava as tuas orações ao Senhor.
13.Mas porque eras agradável ao Senhor, foi preciso que a tentação te provasse.
14.Agora o Senhor enviou-me para curar-te e livrar do demônio Sara, mulher de teu filho.
15.Eu sou o anjo Rafael, um dos sete que assistimos na presença do Senhor.

16.Ao ouvir estas palavras, eles ficaram fora de si, e, tremendo, prostraram-se com o rosto por terra.
17.Mas o anjo disse-lhes: A paz seja convosco: não temais.
18.Quando eu estava convosco, eu o estava por vontade de Deus: rendei-lhe graças, pois, com cânticos de louvor.
19.Parecia-vos que eu comia e bebia convosco, mas o meu alimento é um manjar invisível, e minha bebida não pode ser vista pelos homens.
20.É chegado o tempo de voltar para aquele que me enviou: vós, porém, bendizei a Deus e publicai todas as suas maravilhas.
21.Acabando de dizer estas palavras, desapareceu diante deles, e eles não viram mais nada.
22.Durante três horas permaneceram prostrados por terra, bendizendo a Deus. Depois levantaram-se e publicaram todas essas maravilhas.

LEIAM IRMÃOS E FIQUEM COM DEUS

sexta-feira, 9 de janeiro de 2009

Porque a Liturgia de domingo é mais importante?

Irmãos e irmãs venho aqui escrever mais uma etapa para reflexão e aprendizado sobre nossa igreja e sua doutrina, agora escrevo sobre a importancia do domingo para a liturgia, muitas vezes escutamos nossos pais falarem "as missas de semana não são tão importantes quanto a do domingo" por isso escrevo agora um pequeno trecho:

A celebração da Liturgia católica se desenvolve no correr do tempo. Começa com o Tempo do Natal (Advento, Natal e Epifania); Páscoa (Quaresma e Tempo Pascal, Pentecostes); o Tempo Comum que se prolonga por 34 domingos.
As diferenças
A diferença do Tempo Comum com Natal e Páscoa é que ambos celebraram momento forte da vida e do mistério de Jesus Cristo. O Tempo Comum celebra o mistério de Jesus Cristo de maneira total, completa. Não só um aspecto, mas todo o conjunto de Jesus Cristo.
Fundamento da importância
do Tempo Comum
A importância do Tempo Comum (TC) é que ele está centralizado na celebração dos 34 Domingos do ano. O Domingo é o dia mais importante de todos os dias do ano litúrgico. O Domingo é o dia mais denso de todo o ano litúrgico. Num só dia – o Domingo – a Igreja celebra todo o mistério de Jesus Cristo. O mistério de Jesus Cristo é seu nascimento, vida, pregação, morte, ressurreição, volta ao Pai e comunicação do Espírito Santo. No entanto, cada Domingo destaca um aspecto do mistério de Jesus Cristo no Evangelho.
Domingo, o grande dia
A importância do Domingo no calendário católico baseia-se no capítulo 20 do Evangelho de São João. Neste capítulo, João descreve os acontecimentos marcantes do dia da ressurreição do Senhor, desde a madrugada até a noite.
Os dois pontos extremos do dia são a ressurreição na madrugada e a comunicação do Espírito Santo no final do dia. E, com a comunicação do Espírito, a remissão dos pecados. Está aí, completa, a obra de Jesus Cristo Salvador da humanidade. O próprio Jesus condensou toda sua missão no Domingo.
Dia sagrado
É natural que um dia tão completo teria de ser o dia sagrado dos cristãos. Por isso nós celebramos o Domingo semanalmente, com todo o entusiasmo e devoção.
O 1º dia da semana
É preciso notar que o Evangelho não fala de Domingo, ele usa a expressão "o primeiro dia da semana". Isto se explica. Uma das explicações é para diferenciar da comemoração dos judeus no "7º dia". O dia de Jesus é o primeiro dia da semana. Jesus rompe com o judaísmo, porque ele é o Filho de Deus, o Messias enviado para salvar a humanidade.
Dia do Senhor
Por isso, mais tarde, os cristãos deram um nome especial para o 1º dia. Já que Jesus destaca tanto o primeiro dia, os cristãos começaram a chamá-lo de "O Dia do Senhor". Entende-se, porque o Domingo recebe sua importância dos fatos extraordinários de Jesus que aconteceram no primeiro dia. Em Latim chamavam de "Dies Dómini" ou "Dies Domínica" que significa o dia referente ao Senhor.
Por isso, o Tempo Comum é tão importante, porque celebra semanalmente os grandes acontecimentos da vida e obra de Jesus Cristo em favor da humanidade, concentrados num só dia, o Domingo.
FIQUEM COM DEUS

terça-feira, 6 de janeiro de 2009

Epifania do SENHOR

Irmãos irmãs, posto aqui uma solene celebração para que saibamos o significado e surgimento da chamada Epifania do SENHOR:
A festa da Epifania tem sua origem na Igreja do Oriente. Diferentemente da Europa, no dia 6 de janeiro tanto no Egito como na Arábia se celebra o solstício, festejando o sol vitorioso com evocações míticas muito antigas. Epifanio explica que os pagãos celebravam o solstício invernal e o aumento da luz aos treze dias desta mudança; nos diz também que os pagãos faziam uma festa significativa e suntuosa no templo de Coré. Cosme de Jerusalém conta que os pagãos celebravam uma festa muito antes dos cristãos com ritos noturnos nos quais gritavam: "a virgem deu à luz, a luz cresce".
Entre os anos 120 e 140 dC os gnósticos trataram de cristianizar estes festejos celebrando o batismo de Jesus. Seguindo a crença gnóstica, os cristãos de Basílides celebravam a Encarnação do Verbo na humanidade de Jesus quando foi batizado. Epifanio trata de dar-lhes um sentido cristão ao dizer que Cristo demonstra assim ser a verdadeira luz e os cristãos celebram seu nascimento.
Até o século IV a Igreja começou a celebrar neste dia a Epifania do Senhor. Assim como a festa de Natal no ocidente, a Epifania nasce contemporaneamente no Oriente como resposta da Igreja à celebração solar pagã que tentam substituir. Assim se explica que a Epifania no oriente se chama: Hagia phota, quer dizer, a santa luz.
Esta festa nascida no Oriente já era celebrada na Gália a meados do séc. IV onde se encontram vestígios de ter sido uma grande festa para o ano 361 dC. A celebração desta festa é um pouco posterior à do Natal.
Os Reis Magos
Enquanto no Oriente a Epifania é a festa da Encarnação, no Ocidente se celebra com esta festa a revelação de Jesus ao mundo pagão, a verdadeira Epifania. A celebração gira em torno à adoração à qual foi sujeito o Menino Jesus por parte dos três Reis Magos (Mt 2 1-12) como símbolo do reconhecimento do mundo pagão de que Cristo é o salvador de toda a humanidade.
De acordo com a tradição da Igreja do século I, estes magos são como homens poderosos e sábios, possivelmente reis de nações ao leste do Mediterrâneo, homens que por sua cultura e espiritualidade cultivavam seu conhecimento do homem e da natureza esforçando-se especialmente para manter um contato com Deus. Da passagem bíblica sabemos que são magos, que vieram do Oriente e que como presente trouxeram incenso, ouro e mirra; da tradição dos primeiros séculos nos diz que foram três reis sábios: Belchior, Gaspar e Baltazar. Até o ano de 474 d.C seus restos estiveram na Constantinopla, a capital cristã mais importante no Oriente; em seguida foram trasladados para a catedral de Milão (Itália) e em 1164 foram trasladados para a cidade de Colônia (Alemanha), onde permanecem até nossos dias.
Trazer presentes às crianças no dia 6 de janeiro corresponde à comemoração da generosidade que estes magos tiveram ao adorar o Menino Jesus e trazer-lhe presentes levando em conta que "o que fizerdes a cada um destes pequenos, a mim o fazeis" (Mt. 25, 40); às crianças fazendo-lhes viver formosa e delicadamente a fantasia do acontecimento e aos adultos como mostra de amor e fé a Cristo recém nascido.
FIQUEM COM DEUS