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segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

Advento,primeiro domingo

Caros irmaos, venho escrever as humilias dos tempos do advento, começando pelo primeiro domingo.
Neste tempo se ascende as velas da coroa:
Acendamos a primeira vela da coroa de advento, para que a luz da santidade de Deus, possa iluminar de fé, de esperança e amor, os nossos corações!
Neste 1º Domingo do Tempo do Advento, a Palavra de Deus apresenta-nos uma primeira abordagem à “vinda” do Senhor.
Na primeira leitura,Jer 33,14-16, pela boca do profeta Jeremias, o Deus da aliança anuncia que é fiel às suas promessas e vai enviar ao seu Povo um “rebento” da família de David. A sua missão será concretizar esse mundo sonhado de justiça e de paz: fecundidade, bem-estar, vida em abundância, serão os frutos da acção do Messias.
SALMO RESPONSORIAL – Salmo 24 (25):Para Vós, Senhor, elevo a minha alma.
A segunda leitura,1 Tes 3,12-4,2, convida-nos a não nos instalarmos na mediocridade e no comodismo, mas a esperar numa atitude activa a vinda do Senhor. É fundamental, nessa atitude, a vivência do amor: é ele o centro do nosso testemunho pessoal, comunitário, eclesial.
O Evangelho, Lc 21,25-28.34-36 apresenta-nos Jesus, o Messias filho de David, a anunciar a todos os que se sentem prisioneiros: “alegrai-vos, a vossa libertação está próxima. O mundo velho a que estais presos vai cair e, em seu lugar, vai nascer um mundo novo, onde conhecereis a liberdade e a vida em plenitude. Estai atentos, a fim de acolherdes o Filho do Homem que vos traz o projecto desse mundo novo”. É preciso, no entanto, reconhecê-l’O, saber identificar os seus apelos e ter a coragem de construir, com Ele, a justiça e a paz.
Esta humilia feita pelo Pe Amaro Gonçalo, ele nos explica como devemos nos comportar e agir nao somente na època do natal, no advento,mas todos os dias de nossas, JESUS nao quer que sejamos caridosos e amemos os nossos irmaos so nesta època,por isso convidos a todos que leiam sem preguiça as palavras do Padre Amaro:


No início deste advento, eis-nos perante a necessidade e a urgência de um “electrocardiograma” espiritual! O Apóstolo Paulo temia pela resistência dos corações dos seus fiéis, a essa enorme “prova de esforço diária”, que é escalar a santidade, no meio de um mundo, de cabeça caída
e distraída para o chão! Com a rotina, o cansaço, a demora, o desgaste, há sempre o risco de baixar a fasquia do espírito e passar a viver uma vida sem chama, sem projecto, sem garra, sem altura, nem horizonte de santidade. A habituação, a lei do menor esforço, pode mesmo conduzir e
reduzir a vida dos fiéis, a uma religiosidade superficial, a uma moral de obrigações mínimas.
Por isso, São Paulo acorda o coração dos seus fiéis, e desperta-nos, a todos, para o desafio de uma santidade irrepreensível, na expectativa da vinda do Senhor! Porque é do alto, que virá a salvação, é para as alturas da santidade, que se hão-de elevar os corações dos fiéis, até que Ele venha!
Todavia, o coração humano não pode escalar a meta alta da santidade, se a vida comum o afoga na mediocridade, na frivolidade, em toda a espécie de excessos, de comida, de bebida, de ruído, de imagens, que perigam o sentido de equilíbrio e o equilíbrio dos sentidos.
Um coração destemperado e, por isso mesmo, “pesado” não pode elevar-se às alturas do que Deus deseja para nós. Por isso, também o próprio Jesus, nos punha de sobreaviso, quanto aos inimigos figadais do coração: “Tende cuidado convosco, não suceda que os vossos corações se tornem pesados, pela intemperança, a embriaguez e as preocupações da vida! (Lc.21,34)”
“Tende cuidado” diria hoje Jesus: “não suceda que, até ao Natal, os vosso corações se deixem cegar pelo excesso das luzes, afogar pela embriaguez dos anúncios e das prendas, a somar às muitas dívidas e dúvidas de um orçamento familiar, sem rectificativo”.
“Tende cuidado – diria ainda Jesus - “que o dia de Natal não vos surpreenda subitamente
como uma armadilha, a atingir certeira a carteira e o vosso coração, embrulhado e enganado em mais uma feira de ilusão”!
Caríssimos irmãos e irmãs:
Vivamos este início de advento, em “santidade” de vida, pois a “santidade” é o programa de sempre, de toda a nossa vida cristã (N.M.I.30). Trata-se agora de retomar este caminho da santidade, naactividade de uma fé, que se recolha mais em oração, mas não se encolha
na caridade!
Esta semana, vamos mais longe, nos nossos propósitos.
Façamos progredir em nós o amor, através de algum gesto mais radical, de alguma atitude mais cordial, de alguma boa acção, fora do habitual.

O Advento quer puxar por esta corda da santidade, para que o Senhor torne mais leves e mais livres os nossos corações, e os confirme “numa santidade irrepreensível, no dia da vinda de Jesus, nosso Senhor” (I Tes.3,13)!

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